O Fragmento de Gaia foi um presente do astral.

      Um chamado sagrado, entregue a mim durante um processo profundo com as Medicinas da Floresta.

      Em meio às visões conduzidas pela espiritualidade, fui levada a um lugar de pura conexão. Ali, tudo me era revelado com clareza: formas, medidas, elementos. Eu via um quiosque circular, com oito metros de diâmetro, oito abas, oito portais. No centro, uma fogueira viva, pulsando como se fosse o meu próprio coração. Para acessá-lo, uma ponte sobre um lago — a travessia sutil entre os mundos.

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      Enquanto tudo se desenhava diante de mim, eu ouvia claramente a Voz da Mãe me dizer:

“EU SOU UM FRAGMENTO DE GAIA.
TENHO TUDO AQUI: TERRA, FOGO, ÁGUA E AR.
EU RESISTI, SUPORTEI, PERMANECI…
E RECRIEI A PARTIR DO CAOS TUDO QUE ME RODEIA,
PARA QUE AQUELES QUE CHEGAREM PELO MEU AMOR
DESFRUTEM EM ABUNDÂNCIA.”

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   Essas palavras ecoaram dentro de mim como um decreto divino — uma missão que se instalou no mais profundo do meu ser. E, assim, tudo começou a se manifestar.

      O universo, em sua perfeita sincronia, trouxe tudo o que era necessário para que esse projeto — sonhado no astral — tomasse forma na Terra. Nome, estrutura, essência. Tudo veio com amor, humildade e entrega.

      Hoje, o Fragmento de Gaia é mais que um espaço.
É um portal de luz, cura e força.

Com gratidão no coração, me coloco neste “Eis-me aqui”, a serviço desse chamado.
Sou a mão que serve, o braço que acolhe, o coração que ama.

      Sou a força que resiste e a firmeza que caminha, guiada pela espiritualidade e pela ancestralidade afro-indígena que vive em mim.

O Fragmento de Gaia é a expressão viva desse propósito sagrado.

      E é uma honra ser instrumento da floresta para que mais pessoas possam reencontrar sua essência e curar sua alma.